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 Ácidos graxos e antioxidantes devem ser contemplados no cardápio

 

A alimentação e os hábitos no dia a dia são fatores cruciais no processo de tratamento da endometriose, a doença que acomete a mulher moderna. A OMS alerta que a implicação afeta uma a cada dez mulheres, tornando-a desconhecida, pois a cólica intensa é considerada comum e decorrente do período menstrual. As poucas opções de tratamento para endometriose faz com que os especialistas da área médica invistam em técnicas terapêuticas e a mudança de hábitos. 

Quem mora nas grandes metrópoles e possui contato com poluentes tóxicos deve adotar uma dieta especial e rotina adequada para amenizar os sintomas da implicação. Estudos associam o contato constante com o elemento tóxico dioxina e a relação com o desenvolvimento da endometriose. A dioxina é presente no ar e através da produção de alimentos orgânicos, tal como no branqueamento das folhas de papel e na fabricação do cloro. 

O ginecologista Dr. Luiz Carvalho é especialista em reprodução humana e endometriose, comenta sobre a necessidade de utilizar a alimentação como um hábito de prevenir e tratar a doença, pois através dos antioxidantes consumidos na dieta ocorre a diminuição dos efeitos agressivos na região pélvica:

“Essas substâncias agem prevenindo a degradação celular causada pelo processo inflamatório e aumento de radicais livres de oxigênio que sofrem alterações em pacientes com endometriose”, completa. 

Teorias na área médica associam determinados comportamentos na alimentação com possíveis melhorias no quadro da endometriose, sobretudo por ser considerada uma enfermidade estrogênio-dependente, ou seja, os níveis do hormônio no organismo interferem na situação da doença e pode ser controlado através da dieta e dos nutrientes consumidos.

Estudos avaliam ainda os benefícios proporcionados pelo consumo das vitaminas do complexo B para manutenção dos níveis de saturação das enzimas e o funcionamento saudável das glândulas endócrinas, responsáveis pela produção dos hormônios. São fontes de vitaminas do complexo B: banana, carnes, ovos, couve, espinafre fígado de boi, cereais integrais e outros. 

 

-Aumento do consumo de fibras presente em frutas, vegetais verde-escuros, chia, linhaça, legumes, hortaliças e cereais integrais;

-Substituir a gordura animal por opções de gorduras saudáveis. O consumo dos ácidos graxos e gorduras poli-insaturadas atuam no combate às prostaglandinas, substâncias responsáveis por causar a dor e a inflamação. Insira no cardápio: óleo de linhaça, óleo de fígado de bacalhau, salmão, azeite de oliva, cereais integrais, entre outros;

-Evite o consumo da farinha refinada e derivados, como pães, bolos e biscoitos, não abuse do açúcar e alimentos que podem contribuir para o aumento de peso e aumentar os picos de glicose na região sanguínea;

Para o ginecologista os hábitos no dia a dia e da vida moderna tem forte relação com o surgir de inúmeras doenças, principalmente ao se tratar da endometriose. “Os exercícios físicos, alimentação saudável, o combate ao tabagismo e o consumo das vitaminas adequadas, pode contribuir. Todas essas medidas visam diminuir a presença dos radicais livres de oxigênio com relação ao desenvolvimento ou à piora da endometriose”, recomenda. 

Referências: 

https://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=317

https://www.dietadafertilidade.com.br/endometriose.html

https://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/1073-conheca-os-perigos-da-dioxina-e-como-preveni-los.html

 

Dr. Luiz Carvalho

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