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O que pode ser feito para acabar com este problema?

 
Milhares de crianças no mundo já apresentam sobrepeso e muitas delas já fazem parte do preocupante quadro de obesidade. Segundo dados recentes internacionais, a obesidade infantil evoluiu de 5% para 12% entre crianças de 2 até 5 anos de idade, e de 4% para o alarmante número de 17% entre crianças de 6 até 11 anos de idade.
 
Na verdade este problema está intimamente relacionado com os maus hábitos alimentares cultivados desde muito cedo.  Desde os primeiros meses de vida, alimentos industrializados já são oferecidos às crianças, repletos de conservantes, aditivos químicos e sódio. O açúcar refinado já é utilizado para adoçar o leite das crianças, isso quando os pais já não oferecem bebidas prejudiciais como o refrigerante.
 
Uma dieta equilibrada em nutrientes é a chave para uma vida saudável. Frutas, verduras, legumes, grãos integrais, entre outros, devem compor a dieta, aliás, a maneira mais eficaz de prevenir doenças ainda é por meio de uma alimentação saudável.
 
As crianças desde muito cedo precisam aprender a assumir responsabilidades e essas muitas tarefas acabam inserindo-as em um universo que gera ansiedade, que assim como nos adultos, pode provocar o consumo de alimentos nocivos para a saúde.
 
Questões culturais também são responsáveis pelo agravo da obesidade infantil no mundo. Durante décadas acreditava-se que criança gordinha era sinônimo de saúde. 
 
Alimentos ricos em gorduras saturadas e os preferidos das crianças como salgadinhos, biscoitos recheados e guloseimas são pobres em nutrientes, ou seja, não agregam em qualidade na alimentação da criança.
 
Hoje em dia é muito comum que a criança faça as refeições em frente ao computador, televisão, videogame... E diversas pesquisas realizadas já comprovaram que quando o indivíduo se alimenta diante de equipamentos eletrônicos, o cérebro não consegue compreender que o organismo está satisfeito, assim, a pessoa acaba comendo muito mais do que se estivesse concentrada apenas no momento da refeição.
 
A participação dos pais para a mudança desse preocupante quadro de obesidade infantil é sem dúvidas, fundamental. Incentivar o filho a brincadeiras manuais e em grupo, resgatar as brincadeiras tradicionais e até mesmo inserir no dia a dia da criança alguma atividade física que a tire do sedentarismo é extremamente importante.
 
Aliás, conscientizar a criança desde muito cedo sobre a importância de realizar uma alimentação saudável é fundamental. 
 
Mas o maior desafio é que os pais deem o exemplo, dificilmente a criança mudará algum hábito se não ver o que é saudável sendo praticado por seus pais. Pense nisso!