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O Ministério da Saúde divulgou que 23% dos brasileiros dizem sofrer de hipertensão, uma doença crônica que se não tratada pode causar derrame, insuficiência renal e problemas cardiovasculares. A maior ocorrência é entre as pessoas com menos escolaridade.

O índice entre as mulheres menos escolarizadas é 2,5 vezes maior do que entre as mulheres que estudaram mais tempo. Entre aquelas com até oito anos de estudo, 34,8% afirmaram ter pressão alta. Entre as com 12 anos ou mais de escolaridade, 13,5% revelaram ter a doença. O fenômeno se repetiu entre os homens. Entre aqueles com até oito anos de estudo, 30% disseram ser hipertensos. Já entre os que estudaram 12 anos ou mais, o percentual é de 16,2%.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, atribui a diferença entre os grupos ao acesso à informação. Uma das estratégias do ministério é ajudar os municípios no estímulo à atividade física, por meio da criação de locais para esse fim. A expectativa é de que até o fim do ano 100 unidades deste tipo sejam criadas.

A pesquisa mostra que o maior percentual foi registrado no Rio de Janeiro, onde 29,2% dos pesquisados se declararam com a doença. Belo Horizonte apresentou porcentual de 25,1% e Recife, de 23,6%. Em São Paulo, 22,9% dos ouvidos disseram ser hipertensos. Para o ministério, a diferença entre os Estados está ligada principalmente à idade da população. Onde há mais pessoas com idade acima de 60 anos, o indicador é maior.

O que é a Hipertensão – É o aumento na contração das paredes das artérias, o que acaba levando a uma maior pressão durante a passagem do sangue. São consideradas hipertensas pessoas com pressão arterial igual ou superior a 14 por 9.
 
Sintomas – A doença é conhecida como mal silencioso, pois não há sintomas. As pessoas muitas vezes acabam descobrindo o problema apenas quando fazem a medição da pressão.

Fatores de risco – Fumo, sedentarismo, abuso de bebida alcoólica, obesidade, consumo de sal em excesso, pessoas que têm hipertensos na família, diabéticos.

Riscos – Derrame, paralisação dos rins, doenças cardíacas, lesões nas artérias, problemas na visão.

Cuidados – Medir rotineiramente a pressão. A prática deve ser iniciada já na infância. Reduzir a ingestão de sal, praticar exercícios físicos com frequência e manter o peso controlado.

Fonte:        O Estado de S. Paulo