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Ao contrário do que muitos pensam, enxaqueca não pode ser considerada somente uma dor de cabeça forte. Essa dor latejante e de intensidade forte é uma doença crônica e incapacitante, que apresenta outros sintomas associados, além da cefaleia.

Quem sofre de enxaqueca pode apresentar náuseas, vômito, sensibilidade à luz e a ruídos, alterações visuais, entre outros sintomas. Inclusive, muitas pessoas que sofrem de enxaqueca podem não sentir cefaleia. Para o diagnóstico da enxaqueca é importante observar a frequência dos sintomas, que podem ser chamados de crises. O tratamento da enxaqueca visa suprimir os sintomas e prevenir novas crises. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, a enxaqueca afeta cerca de 15% da população no Brasil. A doença ocorre, principalmente, devido a disfunções em neurotransmissores como a serotonina, dopamina e noradrenalina. A enxaqueca é uma doença genética e pode ser desencadeada por diversos fatores como o estresse, alterações hormonais, distúrbios do sono, má alimentação, abuso de álcool, alterações climáticas e ansiedade.

Apesar de ser considerada uma doença inofensiva, a enxaqueca é considerada uma das dores mais intensas que existem, podendo interferir diretamente a produtividade e qualidade de vida do paciente. Além disso, a enxaqueca pode ser um fator de risco para outras doenças como um maior risco de AVC e doenças cardiovasculares.

Portanto, é importante dar uma maior atenção a esses sintomas recorrentes e procurar auxílio médico a qualquer sinal da doença. 

Em conjunto com o tratamento medicamentoso, mudanças no estilo de vida podem auxiliar a reduzir a frequência e intensidade das crises:

- Não pule refeições: o jejum prolongado é um dos principais desencadeantes das crises de enxaqueca.

- Pratique exercícios físicos regularmente: a atividade física libera a endorfina, um neurotransmissor que possui ação analgésica.

- Tente evitar situações de estresse e pratique atividades prazerosas.

- Reduza o consumo de cafeína e bebidas alcoólicas.

- Tenha um sono adequado.

- Nunca de automedique: o uso excessivo de analgésicos pode agravar o problema.