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Sabe aquele churrasquinho nos finais de semana com os amigos? Você já pensou em diminuir a frequência desses encontros em nome da sua saúde? Já se sabe que o contato direto da carne com o fogo e a fumaça do carvão produzem substâncias cancerígenas. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca) os tipos de câncer relacionados aos hábitos alimentares estão entre as seis primeiras causas de mortalidade por esta doença, principalmente o câncer de mama, próstata, cólon (intestino grosso), reto, esôfago e estômago.

Se por um lado, o consumo de frutas, legumes e verduras aumentou, mas não de maneira suficiente, por outro, a preferência continua pela carne vermelha gordurosa, embutidos (salsicha, salsichão, presunto, mortadela etc) e alimentos práticos, semiprontos, pobres em fibras e nutrientes, que ajudam a aumentar os números de câncer de cólon e reto. Outro dado importante é o consumo excessivo de refrigerantes e sucos artificiais, hambúrguer, cachorro-quente e batata frita - alimentos preferidos dos jovens, e que praticamente não apresentam nenhum fator de proteção contra doenças.

Os nutricionistas insistem e ensinam: o que ajuda a prevenir doenças é a alimentação balanceada, sem excessos e com o necessário para manter a saúde. Frutas, verduras e legumes, leite e derivados devem fazer parte do cardápio diário. Fontes de proteína como feijão, grãos, carne (de preferência, magras ou brancas) e carboidratos também devem constar da mesa do brasileiro.

O excesso de gordura e açúcar, carne vermelha, frituras, maionese, molhos gordurosos, bacon, presuntos, queijos amarelos, salsichas, linguiças, mortadelas e todo alimento industrializado, devem ser evitados, ou reduzir ao máximo o seu consumo. Isso porque os nitritos e nitratos usados para conservar embutidos e produtos enlatados são transformados no estômago em nitrosaminas, com alto potencial cancerígeno. O mesmo vale para os alimentos conservados com sal, como carne de sol, charque e peixes salgados, também relacionados ao desenvolvimento de câncer de estômago.

A forma de preparar os alimentos também influi no maior ou menor risco de desenvolver o câncer. Prefira temperos como azeite, alho, cebola e salsa no lugar do sal. As altas temperaturas necessárias para fritar, grelhar ou assar também criam compostos que aumentam o risco de câncer de estômago, cólon e reto. Opte pelo cozimento em baixas temperaturas.

Tudo é uma questão de hábito – e força de vontade. Alimentos como frutas, verduras, legumes e cereais integrais são ricos em vitaminas, fibras e outros compostos que ajudam o organismo a reabilitar as defesas naturais do corpo, destruindo as substâncias cancerígenas antes que elas danifiquem as células. Então, que tal trocar o churrasco por uma bela salada verde?

Por: AgComunicado