Quando se trata de alimentação saudável e balanceada, as questões relacionadas ultrapassam a mera preocupação com a boa forma. A ciência vem mostrando cada vez mais que existe ligação entre os alimentos escolhidos e a manutenção da saúde. Afinal, diz o ditado, “você é o que você come”.
Os tão falados alimentos funcionais contém compostos por fitoquímicos, que em sua maioria, estão presentes nas frutas e alimentos de origem vegetal. São flavonoides, ácidos graxos, antocianinas, ômega-3, entre outros.
As substâncias presentes nesses alimentos não são novidades. Pelo contrário, a isoflavona, por exemplo, que ajuda na redução do colesterol ruim, está presente na alimentação humana há mais de 5 mil anos, desde que a soja foi descoberta pelos chineses. A novidade está no aprofundamento da ciência sobre a ação dessas substâncias no corpo humano.
Os alimentos funcionais podem combater diversos tipos de distúrbios, desde ansiedade, obesidade e disfunções hormonais até doenças cardiovasculares, diabetes, Parkinson e câncer. Os resultados são comprovados por médicos e cientistas, especialmente através de exames bioquímicos, físicos ou nutricionais.
Semente de linhaça, hortaliças, soja, milho, frutas como o mamão e a maçã, cerais e grãos (arroz integral, feijão), são alguns dos alimentos funcionais. O consumo desses alimentos pode melhorar oscilações de humor e a depressão – muitas vezes causadas pela tensão pré-menstrual (TPM). A soja, por exemplo, é fundamental para amenizar ou mesmo eliminar os sintomas da TPM. O cálcio presente em sua composição é um ótimo aliado para reduzir o inchaço, a cólica e a enxaqueca.
Mas não vale extrapolar! Não é porque fazem bem que os funcionais devam ser consumidos em excesso. Esses alimentos devem ser ingeridos moderadamente e complementar o plano alimentar. Para todos os nutrientes existe um valor de IDR (ingestão diária recomendada). O bom senso é o melhor aliado na hora de se alimentar.
Por: AgComunicado
