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Ter uma vida saudável é uma das preocupações mais recorrentes atualmente. Nesta busca, a boa alimentação é uma grande aliada. Mas, será que o que colocamos no prato é mesmo de qualidade? Especialistas atestam que o consumo de alimentos orgânicos pode beneficiar a saúde, já que eles são livres de agrotóxicos e produtos químicos prejudiciais.

Uma pesquisa britânica comprovou que os orgânicos têm, em média, 69% mais nutrientes do que os produtos cultivados com agrotóxicos. As vitaminas e antioxidantes presentes em maior quantidade nos alimentos orgânicos são essenciais para o funcionamento do organismo, além de prevenir doenças degenerativas e câncer. 

Além de ser mais nutritivo, alimentos cultivados de forma orgânica têm níveis bem mais baixos de metais tóxicos como o cádmio, que é utilizado na fabricação de pilhas. Presente em certos tipos de fertilizantes usados no plantio tradicional, a intoxicação por cádmio pode causar vômito e diarréia, danos no estômago e nos rins.

No Brasil, um relatório divulgado pela Anvisa, que avaliou 25 tipos de alimentos,  aponta que 1,1% deles apresentam um risco agudo de contaminação por agrotóxicos. Isso significa que, depois de 24 horas do consumo desse alimento contaminado, a pessoa poderá ter intoxicações graves.

Para quem ainda não sabe, ou tem curiosidade sobre os benefícios do consumo de orgânicos, vale a pena conferir!

Afinal, qual é a real diferença dos alimentos comuns e orgânicos?

A diferença entre alimentos orgânicos e comuns é com relação à produção. Os orgânicos são cultivados de forma natural, ou seja, sem uso de produtos artificiais. Já os alimentos comuns são produzidos por meio de fertilizantes e agrotóxicos. 

Essas substâncias artificiais atuam para controlar insetos e doenças que atacam as plantações. Porém, pesquisas mostram que o uso de determinados agrotóxicos contamina os alimentos e pode causar danos sérios no organismo. 

Pela lei, o Brasil permite o uso de fertilizantes, pesticidas e inceticidas na produção agrícola. Também foi liberado o uso de sementes transgênicas, o que aumenta a utilização dos agrotóxicos, uma vez que o cultivo de sementes geneticamente modificadas necessita de mais produtos artificiais.

Por exemplo, o herbicida glifosato e os inseticidas malationa e diaziona, liberados para o uso nas plantações brasileiras, mas proibidos em outros países, são classificados como potenciais causadores de câncer em humanos. O INCA (Instituto Nacional do Câncer) ainda alerta que os agrotóxicos não estão só presentes em alimentos in natura, mas também nos industrializados.  Além disso, essas substâncias contaminam a água e o solo. 

No modo de produção orgânica prioriza-se um processo sustentável e que não prejudique o ecossistema. Dessa forma, os agrotóxicos não são utilizados, mas sim técnicas agrícolas que vão recuperar e manter o solo fértil naturalmente. 

Por causa do uso dessas técnicas, os alimentos orgânicos têm uma maior concentração de nutrientes e vitaminas, são saborosos e duram mais, pois não são adicionados a eles produtos que aceleram o amadurecimento.

Consumo de alimentos orgânicos x economia

Uma preocupação de quem deseja optar por alimentos orgânicos é com relação ao preço. Em média, eles são sim mais caros. Uma pesquisa da Unicamp mostrou que a diferença do valor pode chegar até 200%. O número assusta o bolso de qualquer um, não é mesmo?

Isso acontece por que os alimentos orgânicos ainda são pouco consumidos no Brasil. Quanto mais as pessoas optarem por comprar os orgânicos, o preço deles será cada vez menor. Com o consumo maior, os produtores vão ser estimulados a aumentarem a produção. Assim, a cadeia dos orgânicos ficará mais fortalecida e o preço final deve cair.

Também é importante levar em consideração que o consumo de alimentos orgânicos é melhor para a saúde e ajuda a reduzir a incidência de doenças. Isso por que o sistema imunológico fica fortalecido quando ingerimos os nutrientes e vitaminas dos alimentos que têm qualidade. Fortalecendo as defesas do corpo é mais difícil ficar doente e, assim, gastar menos com remédios.

Alimentação barata e saudável no prato

Existem algumas dicas para que o gasto com produtos orgânicos não pese no bolso. A primeira é pesquisar diferentes produtores. Na prateleira do supermercado o valor vai ser mais alto do que em feiras ou diretamente com quem produz. 

O site Feiras Orgânicas, por exemplo, te ajuda a encontrar esses produtos. Ele traz um mapa com os locais que vendem produtos orgânicos em diversas regiões do Brasil. Só na cidade de São Paulo são listadas 48 feiras. Esses lugares reúnem diferentes produtores, com uma maior variedade de preços e produtos. 

A segunda dica é optar por comprar pela internet. Diversos sites e cooperativas vendem cestas com produtos orgânicos. A ideia é que você pague um valor por uma caixa com diferentes hortaliças e frutas. Existem assinaturas semanais e mensais ou também são vendidas por unidade. Você irá receber os produtos de época, que são mais frescos, e terá a oportunidade de variar o cardápio e experimentar novos alimentos.

Se, mesmo assim o consumo de alimentos orgânicos pesa no orçamento, uma boa sugestão é tentar substituir os produtos comuns que tem mais agrotóxicos pelos naturais. A Anvisa mostrou que a laranja, o abacaxi, a couve, a uva e o alface são os que apresentam maior risco de intoxicação por agrotóxicos. A sugestão, neste caso, é optar pelos orgânicos.

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