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Movimentar o corpo regularmente pode auxiliar o tratamento de doenças como a depressão e diabetes

 

Os benefícios da prática regular de atividades físicas são indiscutíveis. Além de beneficiar o controle do peso e proporcionar bem-estar, os exercícios físicos melhoram a resistência e reduzem a chance de complicações,  aumentando a qualidade de vida dos pacientes.

Médicos e profissionais da área esportiva são unânimes quando o assunto é atividade física, sendo um dos melhores caminhos para uma vida saudável. Por outro lado, quem sofre de doenças crônicas, como os diabéticos e hipertensos, encaram sua doença como uma limitação e não consideram a atividade física como parte do tratamento.

“Praticar atividades físicas regularmente pode minimizar a depressão e problemas emocionais; melhora a vida sexual (tanto libido quanto desempenho); auxilia o controle da obesidade; promove o bom funcionamento pulmonar; diminui o colesterol LDL; aumenta o fluxo sanguíneo do cérebro, contribuindo para a boa memória e perspicácia mental durante o envelhecimento; ajuda no sono; protege a mobilidade e a vitalidade”, explica o médico especializado em medicina esportiva e fisiologia hormonal, Dr. Bruno Lins.

De acordo com o especialista, a atividade física também atenua os efeitos nocivos do envelhecimento, visto que exerce efeito em ações anti-inflamatórias e antioxidantes.

“Cada vez mais estudos comprovam os efeitos benéficos da atividade física para a prevenção e tratamento de doenças graves e crônicas. O tema está deixando de ser recomendação para se tornar prescrição”.

De acordo com o especialista, a atividade física é recomendada para todas as faixas etárias. As crianças se beneficiam com a melhora da saúde óssea, composição corporal, condicionamento cardiorrespiratório e evidências moderadas em reduzir sintomas de depressão.

Já os adultos e idosos são beneficiados com a redução do  risco de câncer, doença cardíaca coronariana, obesidade, Diabetes tipo 2 e AVC, entre outros. “Foi observado em estudos recentes que auxiliam contra o AVC até mais efetivamente que muitos medicamentos, uma vez que previne os fatores de risco como Hipertensão, aterosclerose, diabetes tipo 2 e possivelmente também exercem efeito protetor na prevenção de novos episódios”, explica.

Por outro lado, o médico explica que a prática não deve ser realizada indiscriminadamente. Antes de iniciar qualquer atividade, é necessário consultar um especialista que irá indicar exercícios personalizados e voltados para as necessidades e limitações de cada um.

“Todo exercício físico depende de vários fatores como por exemplo o estado atual da atividade física da pessoa, nível de aptidão física, estado de saúde, idade, sexo e algumas diferenças genéticas. Deve ser levado em conta ainda o tipo, frequência e intensidade. A avaliação é realizada por meio de consulta médica e alguns exames cardiovasculares poderão ser solicitados”.

O especialista ainda salienta que a atividade física realizada sem supervisão de um preparador físico ou recomendação médica pode potencializar lesões e problemas nas articulações. Além disso, se a pessoa não possui alimentação correta pode desencadear cefaleias e alterações cardiovasculares. “As recomendações para quem deseja fugir do sedentarismo é procurar primeiro passar em uma avaliação médica para detectar seu estado físico e condicionamento”, aconselha o médico.

Dr. Bruno Lins, médico especializado em medicina esportiva e fisiologia hormonal. Membro da Sociedade Brasileira para Estudo da Fisiologia (SOBRAF)

Fontes:

https://revistadonna.clicrbs.com.br/noticia/pratica-de-exercicios-fisicos-pode-ajudar-no-tratamento-de-portadores-de-doencas-cronicas/

https://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/2013/01/atividade-fisica-ajuda-no-combate-de-depressao-e-doencas-cronicas.html

https://www.minhavida.com.br/saude/noticias/13732-atividade-fisica-aliada-a-medicamentos-pode-curar-depressao