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Só quem foi diagnosticado com fibromialgia sabe o desespero inicial que se abate sobre uma pessoa que antes de desenvolver o problema, levava uma vida produtiva e cheia de atividades. O corpo dói,   os pensamentos giram em torno de perspectivas de dor crônica para a vida toda e bate aquela depressão. Não se preocupe, isso vai passar. Com o tempo e o tratamento correto, o fibromiálgico aprende a se cuidar e a grande maioria consegue fazer tudo o que precisa em seu dia a dia, com disposição. 

O primeiro passo é: achar um reumatologista que trate bem a síndrome. Quando o paciente suspeita do distúrbio, normalmente depois de meses ou até anos com problemas de dor nas articulações, nos pulsos, dor nas costas, cansaço, ele não sabe a quem recorrer. Em geral algum médico ortopedista suspeita do problema, depois de fazer exames como radiografias e constatar que o paciente não tem nenhum lesão mais séria, às vezes apenas uma tendinite ou bursite que doem além do normal e dores em diversos locais do corpo, a depender de quanto tempo ficou numa mesma posição, por exemplo. Esse quadro geralmente se dá quando o paciente está em meio a uma crise de fibromialgia. 

Ao encontrar um reumatologista que trate o problema, o paciente encontra um grande alívio e passa a encarar objetivamente a questão. Seguem as boas notícias para quem foi diagnosticado como fibromiálgico: 

  • Regra número 1: faça o que lhe faz sentir bem e elimine maus hábitos que o façam se sentir mal, como excesso de álcool, tabagismo e principalmente, pensamentos negativos.
  • A crise termina e a vida volta ao normal. O importante é se tratar para evitar as crises.
  • Passo importante: tratamento medicamentoso para dormir bem, que em geral pode ser manipulado e mistura baixas doses de antidepressivos e antiinflamatórios. Procure um reumatologista ou psiquiatra especializado em fibromialgia (é  bom perguntar isso  à secretária ao marcar a consulta).
  • Se ame: combata o estresse, concilie trabalho com vida em família e separe um tempo para o lazer.
  • Exercícios físicos: caminhadas e pilates são os que mais trazem resultados positivos para fibromialgia. Sem crise, dá até para correr. Muito importante é não exagerar. Vá com calma e aumente a duração e frequência com o tempo, conforme se sentir bem.
  • Aceite sua condição. A vida é cheia de problemas, vai esquentar a cabeça com mais um? Força! Quanto mais cedo você aceitar, mais cedo vai se esquecer dele e levar uma vida normal. Converse com pessoas que têm o problema. Há um grupo de apoio na Unifesp em São Paulo que se encontra semanalmente.
  • Busque qualidade de vida. Se o emprego é muito longe da sua casa, obrigando-o a longas horas no trânsito, busque um perto de sua casa para ganhar mais qualidade de vida.
  • Alimente-se bem, de forma nutritiva e balanceada, e hidrate-se com frequência.
  • Ingerir colágeno em pó ou em cápsulas é ótimo para quem tem fibromialgia.
  • Lembre-se: fibromialgia não mata, não deforma, apenas traz desconfortos que você certamente irá aprender a contornar.
  • Compre sapatos confortáveis para andar e trabalhar. Suas roupas também devem ser confortáveis.
  • Busque o prazer das coisas simples.
  • Não espere obter apoio das pessoas que não têm o problema: elas o amam mas não vão entender. Você é quem precisa se ajudar.
  • Sua estação de trabalho precisa ser ergonômica.
  • Para finalizar: durma com travesseiros entre as pernas. O travesseiro xuxão, vendido na Internet, é ótimo para melhorar as noites de sono.

Autor:  Agência Comunicado