As fibras são grandes aliadas do bom funcionamento intestinal e das dietas de emagrecimento. No entanto, apesar de ajudarem na eliminação de toxinas e no aumento da saciedade, elas não devem ser consumidas em excesso. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 30 gramas por dia é o suficiente para obter bons resultados.
Elas são classificadas em duas categorias: solúveis e insolúveis. As primeiras, solúveis em água, formam uma camada de gel no intestino para retardar a absorção de gorduras e açúcares. A fibra solúvel mais conhecida é a pectina, encontrada em frutas como a maçã e a laranja, vegetais como a cenoura, farelos de aveia, dentre outros. Ela ajuda a reduzir os níveis de colesterol e previne o surgimento de doenças cardiovasculares. Dietas ricas em fibras solúveis também são eficazes no combate à obesidade, uma vez que proporcionam maior saciedade. Já as fibras insolúveis - encontrada em grãos e hortaliças - aceleram o metabolismo e retardam a absorção de glicose no organismo, atuando como uma espécie de esponja.
Geralmente, na busca pelo corpo ou peso ideal, as pessoas ultrapassam o consumo diário de 30 gramas. É preciso tomar cuidado: fibras em excesso dificultam o funcionamento do intestino e a absorção de nutrientes e minerais.
Quando o intestino não funciona adequadamente (prisão de ventre), as toxinas permanecem por mais tempo no corpo e podem ser reabsorvidas através da corrente sanguínea. Nesse processo, os mais prejudicados são os rins, o fígado e a pele. Os excessos de toxinas ainda podem desencadear celulites, manchas na pele, acne ou intolerância alimentar devido ao aumento da permeabilidade intestinal – ou gases.
Ao consumir alimentos com fibras, beba bastante líquido – em especial, a água. Quando as fibras não são hidratadas surtem efeitos contrários ao emagrecimento. Prefira consumir as frutas em sua forma natural, ao invés de sucos e verduras e leguminosas refogadas, ao invés de fritas.
Por: AgComunicado