A culinária indiana, conhecida por suas preparações exóticas e temperos apimentados, pode entrar na dieta não apenas para variar o cardápio, mas também para contribuir para o emagrecimento. Pesquisas indicam que a curcumina, uma substância presente nos principais temperos indianos, pode combater processos inflamatórios relacionados ao sobrepeso.
A curcumina pode ser encontrada na composição de especiarias como o gengibre, o cardamomo e a cúrcuma, todos com propriedades antioxidantes e antiinflamatórias, que previnem e ajudam no tratamento da obesidade e de doenças como o diabetes e alguns tipos de câncer.
Engana-se quem pensa que estes ingredientes só podem ser utilizados em preparações exóticas. A cúrcuma, por exemplo, pode ser acrescentada às receitas que levam frango ou peixe assado, arroz integral, tortas salgadas, cremes e molhos. Vale destacar que é recomendado acrescentá-la ao final das preparações, para não haver perda de nutrientes e outras substâncias importantes para a saúde.
Apesar de conter todos estes ingredientes exóticos e (alguns) benéficos para a saúde, a culinária indiana não é lá tão popular entre os brasileiros... Ingredientes como leite e seus derivados, bastante utilizados na Índia, são mais presentes no cardápio brasileiro. O ghee, uma forma semilíquida de manteiga clarificada em fogo brando, pode ser encontrado em todo o país, bem como o iogurte, que pode ser utilizado para amenizar sabores muito picantes.
O coco é uma das frutas mais consumidas pelos indianos. Sua polpa e leite podem ser utilizados para preparar sobremesas ou receitas à base de carne e grãos, como o sambhar. Além de saboroso, o leite de coco não possui colesterol, contém vitaminas, proteínas e minerais, e ainda propriedades anti-inflamatória e diurética, que atuam na prevenção de doenças cardiovasculares.
As lentilhas – pretas, amarelas, marrons e vermelhas – e o grão de bico, também são ingredientes clássicos na culinária indiana. Ambos fornecem quantidades significativas de fibras e, por isso, estimulam o bom funcionamento intestinal.
Que tal experimentar?
Por: AgComunicado