O AVC (acidente vascular cerebral ou derrame cerebral) acontece quando uma artéria no cérebro ou que leva sangue ao cérebro fica bloqueada por um coágulo ou se rompe. Sem oxigenação, o cérebro fica sem sangue e começa a morrer. Os derrames se tornam mais comuns conforme os indivíduos envelhecem. O risco chega a duplicar a cada década de vida após os 55 anos, de acordo com informações da Associação Cardíaca Americana. Segundo especialistas, o derrame cerebral é mais comum em idosos e é atualmente a terceira causa de morte nos Estados Unidos, depois das doenças cardíacas e do câncer.
Um recente estudo conduzido nos Estados Unidos traz uma novidade: adotar uma rica dieta em azeite de oliva pode proteger os idosos dos derrames cerebrais. O estudo também demonstrou que o consumo de azeite de oliva traz uma série de outros benefícios à saúde além de ser uma forma barata e fácil de ajudar na prevenção do AVC. A pesquisa revisou os registros médicos de milhares de idosos. Os participantes fizeram diversos exames de acompanhamento anos mais tarde e foi possível registrar e verificar a ocorrência de derrames. Após algumas considerações sobre dieta, atividade física, índice de massa corporal e outros fatores de risco, a pesquisa concluiu que as pessoas que tinham usado azeite de oliva com regularidade para cozinhar ou como acompanhamento apresentaram um risco 41% menor de derrame em comparação àqueles que nunca utilizaram o alimento na dieta. Além disso, o consumo de azeite de oliva apresentou benefícios contra fatores de risco cardiovascular, tais como obesidade, colesterol alto, pressão alta e diabetes.
Outra pesquisa conduzida por estudiosos do Monell Chemical Senses Center, junto às universidades da Pensilvânia, de Ciências da Filadélfia e a empresa Firmenich, mostra que o azeite de oliva extravirgem contém um agente antiinflamatório natural. Este achado é importante já que os processos inflamatórios estão relacionados à várias doenças crônicas.
Por: AgComunicado