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Estar em forma e manter uma alimentação balanceada é o desejo de muitas pessoas e o estilo de vida recomendado por médicos e nutricionistas. Porém, é importante saber respeitar o próprio corpo e os limites da dieta. Há  casos em que a pessoa está em forma dentro de seu peso ideal, e acha que está gorda. Passa a  adotar dietas rígidas, extinguindo do cardápio alimentos importantes para o bom funcionamento do organismo. Essa preocupação excessiva pode ser sinal de distúrbios alimentares.

Ter compulsão por conferir todos os nutrientes, calorias e outros componentes dos alimentos antes de consumi-los ou evitar fazer refeições fora de casa para não correr de “se contaminar” podem ser indícios de um distúrbio alimentar pouco conhecido chamado Ortorexia. As pessoas que apresentam esse problema são fixadas em alimentos saudáveis e chegam a gastar horas e horas pensando no assunto.

Alimentar-se de forma forma saudável não é um problema, mas quando se torna uma obsessão, pode trazer danos sérios à saúde. A carência de alguns alimentos pode enfraquecer o organismo , degradar o sistema imunológico e desencadear doenças como anemia ou avitaminose (carência de vitaminas no organismo). Pessoas ortorexas conseguem fazer jejuns prolongados, pois acreditam ser essa uma forma de desintoxicação. Medidas como essas são perigosas à saúde. Se o jejum torna-se um hábito, podem ocorrer frequentes quedas do nível de açúcar no sangue (hipoglicemia), tonturas e até desmaios.

Outro dano causado pela ortorexia é o isolamento social.  A pessoa deixa de  comparecer a compromissos sociais que envolvam comida, como almoços em família, com amigos – por não se identificar com os hábitos alimentares do grupo e  evitar questionamentos sobre sua aparência e alimentação. Há casos extremos, nos quais a pessoa prefere se dedicar à descoberta de novas receitas e combinações alimentares a participar de atividades coletivas.

Tratamento

É importante buscar a orientação de profissionais: médicos, nutricionistas e psicólogos. O médico  irá diagnosticar as carências do organismo; o nutricionista auxiliará na reeducação alimentar e o psicólogo ajudará a buscar a origem dos conceitos interiorizados pelo paciente.

Por: AgComunicado