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Sentimentos como depressão, angústia e falta de auto estima costumam se refletir na comida. Sentamos à mesa – ou nem sequer isso – e enchemos o prato colocando um alimento sobre o outro – é o famoso “prato de peão”. Nem sequer se sente o sabor dos alimentos, simplesmente se engole rapidamente até sentir uma saciedade um tanto incômoda. Comer por compulsão não é apenas um problema que diz respeito à estética, mas à saúde de uma pessoa.

Tal atitude recebe o nome de Transtorno da Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) que se caracteriza pela ingestão de uma grande quantidade de alimentos, em um curto período de tempo. Depois da “avalanche” alimentícia, o que resta é um sentimento de culpa, angústia e depressão por não conseguir controlar o que e o quanto se come. Pessoas obesas sofrem, em geral, de compulsão alimentar, mas mesmo aquelas com peso normal também estão sujeitas a desenvolver o TCAP.

Ao contrário do que acontece com pessoas que sofrem de bulimia ou anorexia, a compulsão alimentar não está ligada aos chamados “comportamentos de compensação”, ou seja, ao uso de laxantes, provocar o próprio vômito, jejuns intensivos e exercícios em excesso.

Pessoas de todas as raças, idade e sexo podem sofrer de compulsão alimentar.  Em geral, têm baixa autoestima, depressão, mania de perfeição, são impulsivos, pessimistas e do tipo “tudo ou nada”.Quanto ao tratamento, a melhor fórmula combina antidepressivos com psicoterapia - a finalidade é ajudar a desenvolver hábitos saudáveis de alimentação e a não comer em excesso.

Somente a orientação médica adequada poderá erradicar o TCAP. Porém, algumas dicas podem ser úteis:

Ao chegar em casa, não avance sobre o primeiro alimento que encontrar pela frente, nem abra a geladeira. Procure descansar e relaxar antes de se alimentar;
Ao sentar à mesa, não encha o prato logo de cara: pare, olhe e pense o que irá comer;
O ideal é sempre começar as refeições pela salada;
Disponha os alimentos no prato de uma maneira atrativa, que incentive a saborear os alimentos, tornando esse momento prazeroso;
Mastigue devagar,  sem pressa e sinta o sabor dos alimentos;
Nunca sente à mesa depois de uma briga, nervoso ou ansioso para não descontar na comida tal estado emocional.


Por: AgComunicado