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MEDICAMENTOS NATURAIS SÃO IGUALMENTE EFETIVOS AOS PRODUZIDOS EM LABORATÓRIO

 

Você tem alguma dúvida de que a natureza pode oferecer recursos tão ou mais efetivos à saúde do que os farmacológicos? Se sim, talvez mude de ideia por meio da história do médico Guilherme Oberlaender.

O médico que é formado em Psiquiatria tinha acesso à indústria farmacêutica, trabalhando com fármacos, com pesquisa médica, principalmente ligada com a área da depressão:

“Foi uma época rica, aprendi muita coisa. Entendi como funciona bem a questão dos fármacos, da atuação no cérebro, no organismo, mas ao mesmo tempo, tive uma certa decepção. Porque o conhecimento ficou aquém do que estava esperando como médico, como terapeuta.”

O que o especialista queria era usar os princípios terapêuticos com o intuito de curar sem lesar, fazendo parte de uma medicina humanizada em que se possa aproveitar o que a natureza tem de bom, o que tem de melhor, utilizando elementos naturais, fitoterápicos, minerais e as energias que circulam: 

“Nós somos seres energéticos, nós somos energia materializada e precisamos nos recarregar, precisamos nos reconectar. E não consegui encontrar isso só dentro da Farmacologia ou só dentro da Bioquímica. Essa parte da Biofísica, falta. Encontrei isso nas plantas.”

O artigo Plantas Medicinais e Fitoterapia, esclarece que os fitoterápicos podem ser originados de substâncias in natura, manipuladas ou industrializadas e têm se tornado cada vez mais populares. Embora a Fitoterapia seja reconhecido por muitos como medicina alternativa, se enquadra dentro do que é conhecido como medicina alopática. 

O mesmo artigo ressalta que medicamento fitoterápico se refere à toda preparação que envolve: extratos, tinturas, pomadas e cápsulas. E essas formas fitoterápicas se utilizam das seguintes matérias primas: raízes, caules, partes de plantas, flores, sementes, entre outras.

O especialista em Medicina Natural e em Aromaterapia, conta que assim que se formou em Psiquiatria, teve a oportunidade de ficar na Amazônia durante um tempo, trabalhando como médico militar. Foi então que o médico teve acesso ao conhecimento de algumas plantas amazônicas: “Tive contato com alguns índios da Amazônia. Isso na década de 1980, era algo um tanto fora da realidade, ainda era uma realidade bem diferente da qual vemos hoje”.

Foi nesse momento, que o especialista teve seu primeiro momento com o universo da Fitoterapia, com o universo das plantas: 

“Mas confesso que naquela época eu ainda não dava o devido valor, isso não fez parte da minha formação, não estava dentro do meu currículo médico. Hoje esse conhecimento está um pouco mais aberto, mas na minha época, não tinha essa abertura, era uma coisa realmente fora do convencional.”

Segundo o artigo Entre o conhecimento popular e o científico, o uso das plantas como remédio é tão antigo quanto a humanidade. Nas Ilhas Oceânicas, há séculos a planta kava kava é conhecida devido a seu poder calmante. Cientistas alemães anos mais tarde, descobriram que o extrato da planta possui efeito contra a ansiedade.

Guilherme Oberlaender, decidiu, depois de uma certa época, sair da indústria farmacêutica e buscar um outro caminho, e foi nesse  momento, que conheceu a pequena cidade alemã conhecida como Baden-Baden, e lá, o médico participou de um congresso de Medicina Complementar (algo de que nunca havia ouvido falar):

“E me deparei com pessoas muito preparadas, muito inteligentes, não esperava encontrar aquele nível de conhecimento que encontrei lá, e o que mais me surpreendeu era que essas pessoas estavam falando de plantas brasileiras, fitoterápicos, óleos essenciais, Medicina Energética, Bio Comunicação, Medicina Ortomolecular, Ozonioterapia, Medicina Vibracional, uma série de coisas que eu nunca tinha ouvido falar, mas resolvi me dar o direito de pelo menos, conhecer.”

O especialista acrescenta que esta decisão de participar do congresso foi a melhor coisa que fez em sua vida, porque lhe ofereceu uma mudança de paradigma. Passou a compreender sobre a Medicina Ortomolecular, sobre o que são os fitoterápicos e como podem ser utilizados: “Tive contato com outras formas de medicina ou de terapias energéticas e isso vem até hoje engrandecendo o meu conteúdo como médico e como terapeuta, mas como ser humano principalmente”.

Hoje, o médico é referência na Medicina Natural e na Aromaterapia, realizou a pesquisa Óleos Essenciais Brasileiros no Tratamento de Doenças de Pele, em que se utilizou dos óleos de Alecrim do Campo, Cidreira do Mato e da Goiaba, para tratar doenças de pele de origem bacteriana, fúngica e viral. 

Mesmo com conhecimentos e prática em torno da Fitoterapia, o especialista não descarta as demais possibilidades de cura existentes e aconselha os especialistas em saúde:

“Procure sempre ampliar a sua visão de saúde, procure ter mais recursos, há um termo conhecido como arsenal terapêutico, e cabe bem, é importante procurar ter essa possibilidade de poder oferecer ao seu cliente várias opções, a utilização dos óleos essenciais é um exemplo. A Fitoterapia é uma ferramenta muito útil e poderosa.”

 

 

 

Guilherme Oberlaender – É médico psiquiatra, formado em Medicina Ortomolecular e também é especialista em Plantas Medicinais da Amazônia.

É fundador e consultor científico da Tunupa - Empresa especialista em óleos essenciais do Brasil.

Site da Tunupa: www.tunupa.com.br

 

Fontes

CONAROMA – Congresso Online de Aromaterapia.

Plantas Medicinais e Fitoterapia. Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo: portal.crfsp.org.br/index.php/comissoes-assessoras/apresentacao/2612-plantas-medicinais-e-fitoterapia.html

Entre o conhecimento popular e o científico. Fitoterapia: www.comciencia.br/reportagens/fito/fito1.htm