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Há clínicas de emagrecimento nos Estados Unidos que atraem mulheres que pagam mais de US$ 1.000 por mês por uma consulta. Tudo isso para conseguirem um suprimento do hormônio da gravidez e injetá-lo. Com poucas evidências de eficácia, tal tratamento combina injeções diárias com uma dieta quase anoréxica. As mulheres são atraídas por promessas de que perderão muitos quilos por semana, sem sentirem fome, e ainda que o hCG vai levar à perda da gordura localizada nos braços, barrigas e coxas.  

A forma injetável de hCG, vendida com receita médica, é aprovada nos Estados Unidos como tratamento da infertilidade. Os médicos são autorizados a prescrevê-la de forma "não indicada na bula" (ou off label) para perda de peso, segundo a FDA, que é o órgão do governo americano que regula alimentos e medicamentos. Porém, a FDA avisa: não está provado que o produto intensifique a perda de peso, que cause distribuição da gordura ou que reduza a fome. O FDA recebeu inclusive relato sobre um paciente que seguiu a dieta do hCG e teve embolia pulmonar. O hormônio causa risco de coágulos, depressão, dor de cabeça e aumento da sensibilidade ou do volume das mamas.  

Além da questão dos efeitos colaterais, o efeito do uso do hCG, segundo alguns especialistas, não seria melhor que o efeito de um placebo.  Outros dizem que é  plausível que o hCG produza um corpo mais tonificado, porque induziria a produção de hormônios masculinos e aumentaria a massa muscular. Em todo caso, vale pensar mais na saúde e seguir uma fórmula comprovada para a perda de peso e manutenção da saúde: alimentação balanceada e exercícios físicos que tragam prazer.

Fonte:  Agência Comunicado