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Segundo pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, a existência e a profundidade das rugas no rosto e no pescoço podem auxiliar na prevenção de riscos de fraturas ósseas em mulheres.

O estudo apresentado no encontro anual da Sociedade de Endocrinologia considera que o nível de proteína existente na pele está ligado à quantidade de proteína existente nos ossos, e conclui que se o rosto e o pescoço de uma mulher mostram marcas de rugas profundas, isso pode representar um risco maior de fraturas, devido à perda de densidade óssea.

Durante um teste clínico que ainda está em curso nos Estados Unidos, 114 mulheres na menopausa, que pararam de menstruar num período de aproximadamente três anos, foram avaliadas. Apenas mulheres que não haviam feito procedimentos estéticos faciais foram estudadas. A pele das pacientes foi analisada visualmente por meio de um aparelho desenvolvido para medir a elasticidade cutânea, com destaque para 11 pontos do rosto e do pescoço. A massa e a densidade ósseas também foram medidas através de uma ultrassonografia e raio X. Após o estudo, os pesquisadores puderam concluir que quanto mais rugas, menor a densidade óssea.

A descoberta irá possibilitar para os médicos uma melhor identificação dos riscos de fraturas em mulheres apenas pela observação visual, evitando assim a realização de exames longos e dispendiosos.

Podemos concluir que prevenir a presença de rugas no rosto e no pescoço não é apenas uma questão de estética e sim de manutenção e prevenção de problemas de saúde. Podemos colaborar com nosso organismo nessa prevenção através de uma alimentação rica em cálcio e em proteínas, melhorando assim a densidade óssea e o nível de proteína presentes na pele e nos ossos.

Por: AgComunicado