Beber café já é um hábito frequente entre os brasileiros. São poucos os que não apreciam uma xícara de café ao acordar ou após o almoço. Entretanto, há muitas especulações no meio científico sobre os benefícios e os riscos que a cafeína pode trazer à saúde. Já foi comprovado que essa substância, muito utilizada em remédios, pode até mesmo atuar como fitoterápico - sempre de acordo com a prescrição médica.
Recentemente, um estudo publicado no Journal of Alzheimer's Disease indicou que a cafeína pode ser uma grande aliada na prevenção contra o Alzheimer. Ela ajuda a elevar as concentrações no sangue de uma substância chamada G-CSF – um fator estimulante de células de defesa do corpo humano (granulócitos) - que geralmente diminuem o avanço da doença. Os pesquisadores acreditam que adultos que consumem entre 4 e 5 copos de café diariamente têm menos chances de desenvolver o mal de Alzheimer.
Ainda não se sabe ao certo como acontece esse aumento nos níveis de G-CSP, apenas que há ligações entre a cafeína e alguma substância que só é encontrada no café, e que é capaz de melhorar a produção do G-CSP. Outros estudos também comprovaram que a cafeína pode reduzir a produção de uma proteína envolvida no processo de formação da doença, a beta-amiloide. Ainda não há medicamentos que curem a enfermidade e o uso do café como fator preventivo pode ser uma opção. Outras pesquisas já mostraram o benefício da bebida para outras doenças neurológicas, como o mal de Parkinson. Alguns pesquisadores acreditam que o consumo diário e moderado do café também seria benéfico para prevenir o câncer de mama, próstata, diabetes e outras doenças.
Outro fator de prevenção de doenças é o estilo de vida. Levar uma vida saudável, com atividades físicas regulares, uma alimentação rica em legumes e frutas e exercitar o intelecto são fatores que sempre ajudam a prevenir enfermidades.
Por: AgComunicado