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Um estudo da Universidade de Brasília (UnB) encontrou no feijão-de-corda uma substância que pode ajudar no tratamento do câncer de mama. O achado pode ser o ponto inicial para um medicamento que reduza os efeitos adversos da quimioterapia e da radioterapia.

A molécula achada no grão mata as células cancerígenas sem afetar as sadias. A pesquisa durou quatro anos e foi divulgada na revista Cancer Letter, publicação internacional sobre descobertas relacionadas à doença. O método utilizado foi o da observação in vitro. Os testes em humanos e o desenvolvimento do novo tratamento devem acontecer nos próximos anos.

A doença atinge 49 em cada 100 mil pessoas no Brasil, a cada ano.

Prevenção – Mulheres com histórico familiar de câncer de mama apresentam maior chance de desenvolver a doença. Primeira menstruação precoce, menopausa tardia, primeira gravidez após os 35 anos, não ter tido filhos, sobrepeso e abuso de bebidas alcoólicas também são fatores de risco. É mais comum em mulheres acima de 50 anos e quanto maior a idade, maior a chance. Mulheres com menos de 20 anos não costumam ter este tipo de câncer.

Sintomas – Podem surgir alterações da pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspectos semelhantes à casca da laranja. Secreção que mancha o sutiã, de um lado apenas, também é um sinal de alerta. Quando palpável um nódulo no seio, geralmente indolor, deve ser investigado, pois muitos casos não apresentam sintomas ou sinais e só aparecem na mamografia. Este é o principal exame para se detectar precocemente o câncer de mama.

O tratamento deve ser individualizado para cada caso, podendo ser realizada hoje por meio de cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou hormonioterapia, dependendo do caso.

Fontes:    G1 e Zero Hora