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Dermatologista alerta sobre a necessidade da hidratação profunda para evitar efeito rebote após o peeling

 

São muitas as opções de tratamentos dermatológicos que atuam para um melhor aspecto da pele. Como exemplo de técnica os peelings recebem inúmeras recomendações nas clínicas de estética. É sempre importante ressaltar que esse tipo de técnica requer uma avaliação minuciosa por parte do dermatologista, pois em casos de aplicações inadequadas pode sensibilizar a derme e causar efeito rebote. 

A especialista em fisioterapia dermatofuncional, Dra. Monaliza Cavalcante, alerta quanto às avaliações imprescindíveis antes da aplicação do procedimento estético, ressaltando a importância de verificar o nível de hidratação de cada pele, como as condições do manto hidrolipídico. 

O manto hidrolipídico é uma espécie de barreira protetora responsável pela formação dos lipídios que ajudam a compor a pele, como as ceramidas, ácidos graxos, colesterol e líquidos produzidos pelas glândulas sudoríparas. Esses compostos auxiliam como uma barreira protetora da pele, contribuem para a hidratação e combatem a ação de agentes infecciosos, responsáveis por alergias e a formação da acne. 

De acordo com a especialista o manto hidrolipídico vai ser o principal responsável pela reestruturação da pele. Se ele estiver saudável, aumenta as chances de sucesso durante o peeling. 

“Se o manto hidrolipídico estiver mal organizado é possível que esse peeling cause hipercromia (pigmentação na pele) ou ele possa obstruir o tecido deixando a pele mais espessa, assim como propícia a ser infectada por agentes, como ocorre com a acne”, ressalta. 

A dermatologista alerta que manter a hidratação profunda da pele e a preservação dos nutrientes irá contribuir no combate às infecções e assim formar uma barreira cutânea protetora. Ao optar pelo tratamento com peeling a dermatologista também adverte quanto a pigmentação específica de cada pele e aos fatores endógenos (genética). “No caso de pessoas com pele mais escura o peeling deve ser mais suave, pois as chances de causar efeito rebote aumentam por conta da maior produção de melanina”, orienta. 

Os fatores endógenos inclui também possíveis traumas  na pele, manchas causadas pela acne e a produção de pigmentos durante as cicatrizações. “Pode apresentar também o estímulo exógeno provocado por situações de exposição aos raios UV, ao fumo e a degradação do colágeno levando em conta os hábitos de cada indivíduo”, completa. 

Existem 16 tipos de pele

Estamos habituados a conhecer os 4 tipos de pele definidos no século XX por Helena Rubinstein, que seria: normal, seca, oleosa e mista. Avaliando cuidadosamente as necessidades da pele de cada mulher foi descoberto que essa classificação estava generalizada e ignorando outros fatores importantes em cada pele, como a tendência às rugas, a pigmentação, entre outros. Pensando assim, hoje inúmeras clínicas de estética seguem a teoria da médica dermatologista americana, Leslie Baumann, que classificou 16 tipos de pele diferentes. 

A dermatologista explica que é importante uma avaliação cuidadosa na hora da escolha do produto para o tratamento estético, principalmente observar o fototipo cutâneo. Além de considerar os 16 tipos de pele e suas necessidades a especialista comenta sobre uma novidade tecnológica do setor que contribui para um diagnóstico bastante preciso dos diferentes tipos de derme. 

“Uma das formas de avaliar a pele é através da lâmpada de mércurio, a luz emitida consegue deixar mais escura aquela mancha que é epidérmica, ou seja, quando terei maior facilidade para remover”, explica. Já no caso das manchas dérmicas a médica comenta que será pouco evidenciada pela luz, “A macha é mais profunda e geralmente não obtemos o sucesso almejado somente com o tratamento de pelling”, conclui. 

 

Tratamentos estéticos para hidratar a pele e ativar a proteção natural:

 

Ácido Lactobiônico: o produto contribui para maior firmeza da pele é rico em antioxidantes que garantem a absorção da água deixando a pele aveludada e macia;

Aquaxil: esse composto é ativado por meio de açúcares e vegetais, contribui no controle de fluxo de água da pele e estimula a síntese de ceramidas, o que reestrutura tanto a derme, quanto a epiderme;

Aquasense: esse ativo atua no aumento da produção das proteínas  associadas à queratina. Ajuda a formar uma espécie de barreira protetora na pele e estimula a hidratação. 

 

Dra. Monaliza Cavalcante, dermatologista

Especialista em fisioterapia dermatofuncional, participação no CONASEF (Congresso Nacional de Saúde e Estética). 

 

Referências:

https://www.negocioestetica.com.br/tecnologia-e-reforco-da-barreira-cutanea/