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 Hoje, já se discute mais sobre o termo veganismo, tanto no que se refere à alimentação, ou mesmo, em relação a questões que envolvem os direitos dos animais. Isso porque os adeptos do movimento, além de defenderem o consumo de alimento que não possua em sua composição derivado animal, também levantam a bandeira contra a adesão de produtos que foram desenvolvidos com base em testes, ou mesmo, em termos de exploração animal, até por meio de técnicas agrícolas, etc. Em linhas gerais, o veganismo é uma filosofia de vida. 

Laura Kim, ativista e fundadora da ONG Veganismo Brasil, pontua que o movimento tem crescido intensamento nos últimos aos, embora ainda seja difícil encontrar produtos veganos em todo o país, porque o mercado e o empresariado ainda é muito focado na cultura da carne e leite. De qualquer modo, o nicho de produtos saudáveis movimentou R$ 40 bilhões nos anos anteriores, segundo dados fornecidos pela SBV (Sociedade Vegetariana Brasileira SVB), com base em levantamento da Associação de Franquias Sustentáveis. Além disso, em 2016, cerca de 180 produtos industrializados à venda no mercado brasileiro já foram certificadas com o "SeloVegano" da Sociedade Vegetariana. 

 “Os principais motivos das pessoas aderirem a esta prática segundo pesquisas são: apoio a causas de defesa animal, e uma forma de levarem uma vida mais saudável”, afirma o nutricionista Rubens Gomes. O especialista ainda destaca que pessoas que nasceram em famílias com a cultura vegana possuem um nível de esclarecimento nutricional suficiente para reparar as decorrentes deficiências oriundas da falta das proteínas animais.  Contudo, ele alerta: “sem os devidos cuidados e conhecimentos, a mudança para o vegetarianismo também pode representar o começo de uma série de carências nutricionais de médio e longo prazo. Existem pessoas que simplesmente param de comer esses alimentos e, por falta de orientação, não repõem eficazmente minerais como ferro e alguns aminoácidos essenciais”, ressalta. 

Dessa forma, para o nutricionista, é essencial que -  ao optar por esses hábitos alimentares - é preciso que a pessoa reponha os nutrientes que não estão sendo consumidos, sendo importante obter acompanhamento nutricional. “O melhor mesmo é ao adotar uma mudança das práticas alimentares, consultar um nutricionista e ajustar suas reais necessidades”, finaliza. 

 

Cosméticos veganos

A tendência vegana também se estende ao mercado de cosméticos, algumas marcas disponibilizam produtos que seguem esse conceito, os quais são desenvolvidos com base em formulações livres de ingredientes de origem animal. E em geral, para identificar se esses produtos são veganos, é preciso observar se contêm algum selo ou certificação, emitido por empresas certificadoras.

 

Participações: 

 

 Laura Kim - ativista do veganismo e Fundadora da ONG Veganismo Brasileiro

www.veganismo.org.br

 

 

 

Rubens Gomes- Nutricionista 

https://overallteam.com.br/

 

Referências:

SBV – (Sociedade Vegetariana Brasileira) https://www.svb.org.br/ 

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