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Não é de hoje que alguns médicos e estudiosos associam a obesidade à depressão. Ao que tudo indica, as doenças podem andar juntas. A obesidade pode ocasionar problemas de baixa autoestima e assim, servir de combustível para a depressão. E a depressão, que em boa parte dos casos é caracterizada (não se sabe se como causa ou consequência) pela falta de serotonina, pode desregular o apetite e levar à obesidade. Um dado relevante nos casos de depressão é que um dos principais sintomas causados pela falta de serotonina é um desejo incontrolável por carboidratos.

Segundo a Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), a obesidade aumenta as chances de depressão e esta, por sua vez, pode ser o fator para a obesidade. As reações químicas de medicamentos para tratar uma das doenças também são apontadas como precursoras.

Cuidar da alimentação pode ser uma boa – e talvez a mais fácil – forma de prevenir as duas doenças. O consumo de alimentos ricos em gordura trans e saturadas – em especial fast foods -  aumentam as chances de depressão. Normalmente, essas gorduras se acumulam na região abdominal e podem causar alterações nos hormônios ou ainda produzir substâncias inflamatórias, interferindo no funcionamento do cérebro.

Quem sofre dos males da depressão deve dar preferência aos ácidos graxos ( peixes e carnes brancas), frutas, vegetais e laticínios magros. Há determinados alimentos que podem atuar no combate à depressão, dentre eles:

•  Banana: por ser rica em triptofano, estimula os neurônios a liberar serotonina – neurotransmissor relacionado ao bem estar;

•  Jabuticaba: ótima fonte de vitaminas do complexo B, que ajuda a recarregar as energias;

•  Leite: é a melhor fonte de cálcio e pode eliminar os sintomas da depressão ou tensão;

Em ambos os casos – depressão ou obesidade – o melhor é buscar a ajuda de um nutricionista para compor o cardápio ideal. Dados como sexo, idade, altura e rotina são levados em conta na elaboração da dieta.

Por: AgComunicado