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Por que essa prática comum é tão prejudicial à saúde?

 
É muito comum há alguns anos que as pessoas tenham em suas casas uma farmácia particular: antibióticos, analgésicos, dipirona, sais de fruta, medicamentos para o tratamento de gripes e resfriados, entre tantos outros. Há pessoas que têm em suas casas aparelhos específicos como inaladores e fazem uso com regularidade, não só em si mesmas, mas medicam familiares e amigos.
 
Diversas formulações medicamentosas são criadas a cada ano, e o que tem se tornado mais comum é o surgimento de vírus e bactérias cada vez mais resistentes e difíceis de serem combatidos e, é essa automedicação comumente praticada por tantas pessoas é o que tem provocado essa crescente incidência.
 
Sabe quando uma simples aspirina já não é o suficiente para curar uma “simples” dor de cabeça? Ou quando aquele antibiótico vendido “ilegalmente” sem receita médica já não surte efeito contra a infecção na garganta? Pois então, são casos em que o organismo não consegue mais produzir a quantidade necessária de anticorpos para combater os agentes invasores que se tornam cada vez mais fortalecidos. No caso da dor de cabeça, o problema pode estar relacionado a outro problema de saúde e o indivíduo acredita que é um sintoma corriqueiro como qualquer outro.
 
Outro fator preocupante em casos de automedicação é que as fórmulas químicas não são universais, os organismos são diferentes e a tolerância pode variar, sem contar em problemas de hipersensibilidade a algum componente químico que pode causar algum processo alérgico que requererá outro tratamento além do tratamento da enfermidade.
 
É muito comum que campanhas publicitárias promovam medicamentos e a impressão que muitas pessoas têm é de que assim como alimentos esses medicamentos podem ser comprados e manipulados quando se bem entender. O cuidado primeiramente deve partir do indivíduo, aquele lembrete: Todo medicamento deve ser prescrito por um médico, não é uma frase clichê, é uma advertência importante que deveria ser respeitada para a preservação da saúde.
 
Esse cuidado com a automedicação não é só importante para medicamentos químicos, medicamentos naturais também possuem efeitos colaterais e também podem representar risco à saúde à medida que são manipulados sem qualquer cuidado e indicação especializada.
 
Um problema comum entre a maioria das pessoas é tratar apenas os sintomas das doenças, assim a curto prazo o sintoma desaparece, mas pode haver uma doença por trás daquele sintoma que enquanto é “camuflada” se desenvolve e coloca em risco a saúde do indivíduo.
 
A homeopatia costuma ser recomendada como recurso menos agressivo ao organismo no tratamento de inúmeras enfermidades, e não só por isso, mas por que na concepção da homeopatia está a vertente de que a causa do problema deve ser tratada e não apenas o sintoma.
 
Repense suas ações, se você como a maioria das pessoas tem em sua casa uma farmácia particular, tome cuidado na administração desses medicamentos, se os sintomas que costuma tratar por meio da automedicação são frequentes, podem estar relacionados a algum problema de saúde existente que deve ser tratado.
 
Lembre da orientação clichê: A saúde está em primeiro lugar!