Antes de mais nada, o novo Coronavírus levantou muitos questionamentos assim que surgiu no mundo, já que era um vírus desconhecido, surgiram muitas preocupações que ainda existem mas que agora tem mais respostas que foram surgindo ao longo do tempo.
A princípio os virologistas brasileiros acreditam que a aplicação de uma única dose das vacinas pode não ser suficiente para garantir a proteção que esperamos contra a covid-19, pois não há estudos ou evidências suficientes que comprovem essa eficácia da proteção da vacina com apenas uma dose, segundo eles. Com certeza uma dose já gera uma certa segurança para toda a população, mas ela pode ser ineficiente para conceder a proteção ideal contra o vírus SARS-CoV-2 segundo os virologistas.
Quais são as vacinas aprovadas para uso?
- Vacina da Pfizer: Teve seu registro definitivo concedido pela Anvisa no dia 23 de fevereiro, o que torna possível a importação da vacina para o Brasil, porém não existe acordo de compra do Brasil até o momento. E esta vacina pode ser aplicada em indivíduos com 16 anos ou mais, não somente nos grupos prioritários.
- Vacina de Oxford: Nesta manhã 2 milhões de doses da vacina criada pelo Reino Unido chegaram ao Brasil e serão entregues a Fiocruz para serem conferidas e para que ocorram todos os procedimentos necessários para a liberação e distribuição pelo país.
- Coronavac: criada na China pela farmacêutica Sinovac, em conjunto com a parceria de tecnologia do Instituto Butantan, a Coronavac foi a terceira vacina contra o Coronavírus aprovada para uso emergencial na nação do Sudeste asiático. A vacina do Butantan evita 100% contra casos graves e moderados e 78% contra casos leves de acordo com estudos.
O intervalo entre a primeira e a segunda dose deve ser de 14 a 28 dias.
Qual o número de pessoas que já foram vacinadas no Brasil?
Atualmente, de acordo com um levantamento junto a secretarias de saúde já foram aplicadas até início de fevereiro deste ano 3.783.228 e e 33.723, a segunda dose, num total de 3,8 milhões vacinas aplicadas até então.
Nesta terça-feira, 23 de fevereiro o Butantan começa a distribuir mais 5,6 milhões de doses da vacina, isso significa um aumento de 65% a mais que o previsto para ser entregue entre o dia 05 de fevereiro até 05 de março.
Do mesmo modo existe a preocupação de que as pessoas não consigam tomar a segunda dose no prazo estipulado, e isso precisa ser feito para que a vacina seja mais efetiva.
O que acontece quando a pessoa recebe apenas uma dose da vacina?
Neste sentido, com somente uma das doses a pessoa ainda pode correr o risco de ser contaminada e de transmitir o vírus, caso ocorra, a mesma poderá necessitar de atendimento hospitalar, agravando o plano de imunização.
Lembrando que ao tomar apenas uma dose da vacina a pessoa fica arriscada a não apresentar uma resposta imunológica contra o agente aquele agressor, ou seja, a primeira dose prepara o sistema imunológico e a segunda aumenta o potencial imunológico para a defesa contra o agente agressor, segundo o virologista e coordenador do curso de biomedicina do Instituto Brasileiro de Medicina e Reabilitação.
Em outras palavras , você precisa tomar a segunda dose para que seu sistema imunológico esteja melhor preparado para se defender.
Como fazer o pré cadastro para a imunização contra a Covid-19?
Através do site https://www.vacinaja.sp.gov.br/ você consegue realizar um “pré cadastro” para a imunização contra a Covid-19. O grupo prioritário são os profissionais de saúde, grupos indígenas e quilombolas e idosos.
Basta responder o questionário com as seguintes informações solicitadas no site.
Como as pessoas irão se lembrar de tomar a segunda dose?
Contudo, os brasileiros serão lembrados da segunda dose por meio de um aplicativo chamado Conecte-SUS, neste aplicativo ocorre um alerta para a segunda dose da vacina e também o registro e as doses ministradas.
A OMS recomenda que as vacinas sejam aplicadas em até 42 dias após a primeira dose, porém a possibilidade de falta de doses pode aumentar este prazo, não só no Brasil como no exterior.
Quem pode tomar a Coronavac?
Em conclusão quem pode tomar a vacina são maiores de 18 anos e os grupos prioritários, como profissionais de saúde, idosos e indígenas, respeitando o cronograma de vacinação recomendado pelas autoridades de saúde .