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O Ministério de Saúde Argentino firmou um acordo com empresários do segmento da gastronomia e com o sindicato de padeiros da província de Buenos Aires, que se comprometeram a produzir alimentos com menor teor de sódio. Uma pesquisa recente apontou que 20% da população de Buenos Aires sofrem de hipertensão.

A hipertensão, mais conhecida como pressão alta, ocorre principalmente pela contração excessiva dos vasos. A pressão alta ataca o coração, vasos e rins, podendo causar infartos, AVC e em casos extremos, pode ocorrer paralisação dos rins. A pressão alta acomete uma em cada quatro pessoas adultas.

Os estabelecimentos gastronômicos argentinos só irão disponibilizar o saleiro nas mesas mediante a solicitação do cliente. Com essa medida, o Ministério da Saúde Argentino espera evitar cerca de 2 mil mortes por ano em decorrência da hipertensão, principalmente por AVC.

No Brasil, a hipertensão acomete 30% dos adultos, e apenas um em cada quatro hipertensos se submete a tratamentos adequados. Tanto no Brasil como no mundo, a doença é a maior causadora de infartos e derrames.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), o portador de hipertensão que não faz tratamento adequado e acompanhamento pode ter sua expectativa de vida reduzida em até 16 anos.
      
Os médicos afirmam que a melhor forma de prevenir a hipertensão é emagrecer. São recomendados ao menos 30 minutos diários de atividades físicas, algumas vezes por semana. Caminhar, andar de bicicleta, correr, nadar e até mesmo atividades leves, principalmente para idosos e sedentários, como dança ou jardinagem, podem trazer benefícios.

Os cardiologistas alertam que pessoas acima dos 55 anos, mesmo aquelas que nunca apresentaram sintomas de pressão alta, precisam ficar atentas, pois a partir dessa idade o risco de desenvolver a doença pode aumentar em até 50%.

Um recente e controverso estudo conduzido na Bélgica, pela Universidade de Leuven, amenizou o papel do sal na hipertensão. Seus autores propuseram que as pessoas que ingerem muito sal não correm maiores riscos de ter hipertensão ou doença cardiovascular. A afirmação gerou intensas reações entre os especialistas do mundo todo e o periódico "Lancet" chegou a publicar um editorial questionando o trabalho e afirmando que o estudo pouco contribui para o entendimento da doença.

Por: AgComunicado