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Em Curitiba, uma clínica que trata dependentes químicos utiliza com sucesso uma substância extraída da raiz de uma planta africana, chamada ibogaína. A substância não é regulamentada pela Anvisa. Porém, ex-usuários de crack que já haviam se submetido a diversas internações e tratamentos psiquiátricos, sem obter sucesso, relatam que conseguiram largar a droga após o tratamento oferecido pela clínica.

Com isso, nasce uma nova esperança para tratar a dependência química por meio de um tratamento pouco divulgado.  A substância em questão é extraída da raiz da iboga e o arbusto é proveniente de países do continente africano.

Já faz dez anos que a ibogaína é utilizada para fins terapêuticos em Curitiba. Nesse período, 130 usuários de drogas utilizaram essa substância. Eles contam que a experiência com a ibogaína foi incrível.

Segundo especialistas, a ibogaína produz uma enorme quantidade de um hormônio que estimula a criação de novas conexões neuronais, ajudando o paciente a perder a vontade de usar drogas. A substância também ajudaria na produção dos neurotransmissores serotonina e dopamina, que são responsáveis pelas sensações de prazer. A ibogaína não é uma substância alucinógena. Um médico explica que o efeito seria parecido com o de “sonhar de olhos abertos”.

Na Inglaterra, a ibogaína é produzida e vendida na forma de cápsulas. O preço de cada unidade em quantidade suficiente para o tratamento gira em torno de R$ 5 mil.

Os resultados da ibogaína no tratamento da dependência química são animadores, já que a taxa de recaída entre os pacientes tratados com a substância ficou em torno de 15%. Nos tratamentos convencionais, essa taxa varia de 60% a 70%.

Para o paciente iniciar o tratamento com a substância, é preciso que ele passe por uma fase de desintoxicação e abstinência. A segunda fase do tratamento consiste em reorganização e readaptação, através da terapia individual e da terapia em grupo.

Por: AgComunicado