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A maioria dos pais e professores ficam de olho nas posturas incorretas e se preocupam em corrigi-las nas crianças. “Olha as costas”! As crianças têm que encaixar seus corpinhos agitados nas cadeiras e adequar a postura para a sala de aula. Muitos vão escorregando pelas carteiras, na posição "largada", mais deitados que sentados.

 
Neste esforço de correção, muitas vezes tenta-se introduzir alguma atividade física à rotina da criança. O fato é que as crianças vivem cada vez mais confinadas, e isso faz com que explorem pouco sua expressão corporal, que é algo que vai além da atividade física. Para os psicólogos, a postura não é só física, e sim comportamental, sendo a forma que a pessoa se coloca no mundo.  

As atividades de reorganização postural na infância podem ajudar na concentração e combater a falta de interesse e até agressividade dos alunos. Como a linguagem corporal das crianças é a das brincadeiras, atividades lúdicas como as cirandas, por exemplo, são uma forma de a criança ganhar consciência de seu corpo e de como ele se relaciona com outros. 

Ergonomia – Embora até  já existam carteiras ergonômicas, a maioria das escolas brasileiras não dispõe de móveis ajustáveis para acomodar crianças de diferentes tamanhos. O ideal seria que todas as escolas e, claro, os pais ficassem atentos a isso.  

O peso das mochilas deve ser vistoriado pelos pais, pois este é um problema sério e que as escolas devem prestar atenção. Uma criança que porta quatro cadernos e mais quatro livros didáticos, além de lanche e outros acessórios, está carregando diariamente um peso grande demais para seu porte físico. Em casa, outro problema que pode influir na postura é a permanência da criança em frente ao computador. Ela deve ser ensinada a ter os pés apoiados em uma superfície sólida, coxas paralelas ao solo e ajustar a cadeira de modo que fique bem encostado na parte de trás, com os joelhos dobrados em ângulo de 90º.

Autor:  Agência Comunicado

Fonte:  Folha de S. Paulo