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É quase impossível ficar impassível frente ao bombardeamento diário da mídia, e até de familiares e amigos. O assunto está sempre em pauta: a alimentação. Mas, cuidado! Preocupar-se de maneira exagerada com a aparência e o peso podem ser sintomas de transtornos alimentares.

Segundo a Sociedade Brasileira de Psiquiatria (SBP), transtornos alimentares são “doenças que causam graves alterações na maneira como as pessoas se alimentam e nos pensamentos e sentimentos relacionados à alimentação”. Se não tratados, os transtornos alimentares podem, inclusive, levar à morte. Em geral, são pessoas que sempre se sentem gordas, mesmo que estejam muito magras ou desnutridas e raramente são capazes de reconhecer que têm um problema de saúde.

Estas doenças afetam, principalmente, as mulheres entre 12 e 35 anos de idade, mas homens e mulheres em outras faixas etárias não estão livres de também virem a desenvolvê-las. Os dois tipos principais de transtorno alimentar são:

Anorexia Nervosa – a pessoa que sofre desta doença sente um medo extremo de engordar. Mesmo que estejam abaixo do peso, deixam de comer, fazem exercícios de forma exagerada, provocam vômitos e usam laxantes. Tais comportamentos podem trazer graves efeitos ao corpo, como a interrupção da menstruação, problemas ósseos (osteopenia e osteoporose) anemia, unhas e cabelos fracos e sem viço, doenças na pele, prisão de ventre, queda da pressão arterial e da temperatura do corpo, desnutrição, depressão e cansaço.

Bulimia Nervosa – quem é bulímica come enormes quantidades de comida, em um curto período de tempo, sem sentir o sabor, sem mastigar e misturando diversos tipos de alimentos. Depois, para evitar “engordar”, provoca vômitos, usa laxantes, toma remédios ou pratica exercícios físicos de forma exagerada. Tudo isso é feito às escondidas, longe dos olhos de amigos e parentes. Esta doença também pode causar graves consequências, como garganta inflamada, dentes amarelados, halitose (“mau hálito”), problemas intestinais pelo uso exagerado de laxantes, problemas renais e cardíacos.

O tratamento dos transtornos alimentares inclui o uso de medicamentos, psicoterapia e muitas vezes, a participação de especialistas, como endocrinologistas, nutricionistas e psiquiatras. Somente assim, quem sofre de algum transtorno alimentar poderá recuperar a autoestima e  adotar hábitos alimentares saudáveis, alcançando um equilíbrio físico, mental e emocional.

Por: AgComunicado