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Os cientistas perceberam já há algum tempo uma correlação entre o nascimento com baixo peso e o desenvolvimento da obesidade na vida adulta. A razão está sendo estudada. De acordo com os pesquisadores do Instituto de Pesquisas Biomédicas de Los Angeles, a explicação seria que bebês de baixo peso acabam com menos neurônios na área do cérebro que controla a ingestão de comida. Isto é, o cérebro de crianças com baixo peso não regularia bem a ingestão de comida. A desnutrição ao nascer poderia também gerar problemas de cognição e comportamento.

Segundo os cientistas, os estudos com animais mostraram que o baixo peso ao nascer gera um crescimento acelerado como forma de compensação. Para evitar a obesidade, o aleitamento materno é apontado como a melhor solução. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a ingestão de suplementos com ácido fólico e ferro durante a gravidez, mas cientistas afirmam que outros nutrientes são igualmente importantes para a prevenção do nascimento de bebês com baixo peso ou de partos prematuros. Estes bebés têm um maior risco de sofrer problemas de saúde: são mais vulneráveis a infecções, têm maiores probabilidades de terem problemas de desenvolvimento na infância e riscos de virem a ser diabéticos e terem uma pressão sanguínea elevada quando adultos.

È fundamental que a grávida se cuide em todos os aspectos, tanto físicos como emocionais. A boa nutrição deve ser regra. Dietas restritivas jamais devem ser feitas na gestação. Por outro lado, engordar demais também não é bom. O ideal é o equilíbrio, uma alimentação balanceada que deixe tanto a mãe como o bebê bem nutridos. E, claro, seguir todas as recomendações médicas, tomar qualquer remédio apenas se o médico prescrever, inclusive os aparentemente inofensivos. Qualquer medicamento pode ser perigoso na gestação. Por isso, é importante consultar o médico e fazer todos os exames pré-natais. 

 

Fonte:  Agência Comunicado