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O vírus tipo 4 da dengue circula no estado de São Paulo pela primeira vez. Há um caso confirmado em São José do Rio Preto, a 438 km da capital. A vítima foi uma mulher com menos de 40 anos que habita em um bairro de classe média alta da cidade e que não viajou para fora do Estado nem do País nos últimos meses. Ela esteve em uma cidade vizinha uma semana antes de apresentar os sintomas. Ela adquiriu a forma clássica da dengue, não ficou internada e já voltou a trabalhar. As amostras de sangue foram analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz e deram positivas para dengue 4. 

 
São Paulo engrossa a lista de estados brasileiros com casos confirmados desse tipo de vírus: Pernambuco, Roraima, Pará, Amazonas, Rio de Janeiro e Bahia. Ele reapareceu no Brasil em 2010, depois de 28 anos sem circulação no país. 
 
Como há um novo tipo de vírus circulando, há mais pessoas suscetíveis a desenvolver a doença. Ao contrário do que se pensa, aqueles que já adoeceram por causa dos outros subtipos (1, 2 ou 3) não ficam imunes ao tipo 4 do vírus. Ou seja, a população não está imune.. 
 
Embora haja circulação confirmada do tipo 4 no Estado, não deve acontecer uma epidemia desse subtipo em 2011. A sazonalidade da transmissão já não está mais no pico e a curva epidemiológica costuma declinar neste período do ano. 
 
Os sintomas da dengue são febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, cansaço, indisposição, enjoo, vômito, dor nas articulações e manchas vermelhas na pele. Os pacientes suspeitos fazem um exame de sorologia para confirmar a contaminação pelo vírus. Apenas uma parte das amostras de sangue - em geral dos casos graves ou de óbito - é encaminhada para classificação do tipo exato do vírus. Por ser um exame de isolamento viral, ele exige coleta e transporte diferenciados. 
 
O uso de repelente como forma de proteção pode ajudar a evitar a contaminação, mas não bloqueia a transmissão do vírus. É de extrema importância, portanto, eliminar todo e qualquer possível criadouro do mosquito que causa a dengue.

 

Autor:  Agência Comunicado

Fonte:  O Estado de S. Paulo